06/06/2009

Açores

A elevada qualidade dos produtos da região, a sua frescura e a ausência de poluição, propiciam uma gastronomia rica, variada e completa.

A alcatra da Terceira, o cozido das Furnas, em São Miguel ou o inhame com linguiça, em todas as ilhas, definem o património gastronómico da região, mas a variedade e riqueza piscícola, o polvo, bem como o cavaco, as cracas e as lapas, mariscos de espécies únicas em Portugal, completam a parafernália dos típicos sabores locais.

O vinho de cheiro é ingrediente imprescindível na culinária e desempenha
um importante papel nas festividades tradicionais (é o vinho usado nos bodos dos Impérios do Divino Espírito Santo), mas não podemos esquecer o verdelho do Pico ou o dos Biscoitos, na ilha Terceira.

Os queijos são excelentes e produzem-se em todas as ilhas, sendo o da Ilha de São Jorge o mais afamado.

O ananás dos Açores com o seu doce sabor completa qualquer refeição, mas em alternativa uma massa sovada, uma queijada ou uma açorda doce satisfazem os paladares mais exigentes.

25/04/2009

Algarve

As amêijoas na cataplana, acompanhadas por pequenos pedaços de presunto e de chouriço, alguma salsa e pimenta, são o prato típico do Algarve e o que melhor define as suas tradições culinárias, tão próximas ainda da herança mourisca.

Mas os caracóis, os choquinhos com tinta, as conquilhas em sopa ou abertas ao lume e polvilhadas com coentros e pimenta, a sopa ou arroz de lingueirão, o xerém com sardinhas ou torresmos, os pratos de milho cozido ou de grão de bico, as caldeiradas, os bifes de atum, os carapaus alimados, as favas com chouriço mouro e toucinho, a gorda sardinha assada sobre as brasas e comida numa fatia de pão fazem parte da riqueza gastronómica da região e merecem a atenção dos bons garfos.


Nos doces, o Algarve demonstra também o seu tipicismo com os deliciosos dom-rodrigos, os morgadinhos, as amêndoas imitando frutos, os morgados de figo e amêndoa de formas diversas, os figos recheados com amêndoa, o nogado feito de amêndoas e mel.

01/04/2009

Alentejo

As açordas, os gaspachos, as sopas de baldroegas, de poejos, de tomate, de espargos bravos e, também de cação e lebre são o inicio de refeições suculentas que, habitualmente prosseguem com as deliciosas migas, adubadas por azeite ou toucinho, os pratos de caça e, sobretudo, com os ensopados de borrego, o borrego assado, as empadas de aves.

Mas é na carne de porco de montado que a cozinha alentejana encontra a sua expressão mais típica, transformada nos saborosos sarapatéis, nas cabeças de xara, no lombo com amêijoas, na orelha e rabo de coentrada, nos enchidos que criam água na boca como as cacholeiras, os chouriços, farinheiras, linguiças, paios brancos e presuntos barrados a azeite, colorau e massa de pimentão.


Nos doces, o toucinho-do-céu, a tiborna, a sericá, as boleimas, os pastéis, as queijadas de requeijão, as filhoses e nogados são bons finais de uma refeição.


Quanto a queijos, Évora oferece queijos pequenos curados, fabricados com leite de ovelha ou misturado com o de cabra, de pasta dura e áspera, levemente picantes e salgados. Na região de Serpa são produzidos queijos de massa mole ou amanteigada, textura compacta, de sabor picante e forte aroma. Quando curados ficam duros e quebradiços, mas igualmente saborosos.